Há quem defenda a tese do ‘jornalista cidadão’ ou ‘cidadão repórter’. Outros, nem por isso. Pessoalmente incluo-me no segundo grupo. Porém, tal não representa uma postura de discriminação, mas de reconhecimento de competência técnica. As rotinas de um cozinheiro, de um mecânico, de um engenheiro civil… só eles, melhor do que ninguém, as conhecem. Com o jornalista é a mesma coisa.
Os bombeiros, por exemplo, têm uma missão que desempenham na sequência da activação da mesma por parte de, na generalidade, não-bombeiros. Quero dizer, alguém presencia um acidente e liga ao 112, que por sua vez alerta os bombeiros, o INEM.
O papel do cidadão-utilizador nas rotinas do jornalismo é exactamente a mesma. Pode desempenhar um papel crucial, ao presenciar um acontecimento onde não estão jornalistas. Ele detém a informação, já o jornalista tem a competência técnica para dar credibilidade à mesma, de acrescentar-lhe valor.
Sobre o que escrevo, veja-se (mais) um exemplo envolvendo os três elementos referidos no título deste post.